Qual o problema que mais afecta os adolescentes ?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Debate sobre Problemas familiares

No passado dia dezoito deste mês, o nosso grupo realizou um debate com a turma sobre os problemas que a vida familiar possam causar aos jovens. Começou-se por fazer uma breve apresentação do tema e dos seguintes objectivos:
» Ouvir as opiniões dos nossos colegas com vista a direccionar o desenvolvimento do trabalho;
» Detectar os problemas relacionados com a família que mais frequentemente afectam os jovens;
» Fazer um levantamento das principais causas dos conflitos entre gerações;
» Promover a discussão deste problema para que não passe em branco e seja tido como uma causa de insucesso na vida de todos os que lidam com ele.

Em seguida lançou-se a questão inicial: Qual deverá ser a postura de um pai relativamente às escolhas que se prendem com a vida académica do seu filho?, como esta pergunta concluímos que a maioria dos colegas eram a favor de que os pais não se devem impor totalmente nas escolhas profissionais dos filhos, visto que são estes os principais responsáveis pelas suas opções. Alguns elementos da turma referiram ainda que os pais desempenham um papel fundamental na orientação do nosso futuro pois são mais experientes que nós e no fundo "só querem o nosso bem".

Procedeu-se à segunda pergunta: Será que o conflito entre gerações continua a ser um problema para os jovens? Será que os filhos devem ser educados de maneira semelhante aos pais?, nesta questão houve uma discrepancia de opiniões: por um lado era defendido que sempre existiu uma diferença entre gerações em que os pais não compreendem totalmente os filhos em certos aspectos, embora tivessem partilhado o mesmo tipo de sentimentos quando adolescentes. Por outro lado afirmou-se que muitas vezes os pais querem dar a mesma educação que tiveram aos filhos e, por isso, o conflito já não é muito acentuado.

Em que medida a promoção do diálogo entre pais e filhos pode ser benéfica no desenvolvimento destes?, nesta pergunta chegou-se às seguintes conclusões: devemos sempre ouvir os pais porque eles são mais conhecedores e podem-nos esclarecer melhor que ninguém sobre várias questões importantes como a sexualidade, mas à que haver uma diferenciação entre o papel de um pai e um amigo, pois há pessoas que confundem esse estatuto podendo saltar a barreira do "respeito".

Finalmente, levantamos a última questão: Quais deverão então ser as características de uma relação saudável entre pais e filhos?, todas as respostas a esta pergunta convergiram numa mesma vertente: devem ou não os pais castigar os filhos para que estes aprendam? uns afirmaram que, mediante as suas experiências, nunca os pais os puseram de castigo e que assim deveria ser pois esse método provoca frustração e revolta, enquanto que outros afirmaram que por vezes era necessário ser castigado. Com estas diferentes opiniões chegamos à conclusão que os castigos nem sempre são a melhor solução para lidar com filhos ainda na fase da adolescência, mas sim necessário estar disponível para explicar pacientemente os erros e as consequências que advêm deles, dar exemplos, partilhar experiências de vida, etc. As agressões físicas não resolvem os problemas entre pais e filhos, sendo importante o espírito crítico de forma a levar a cabo a argumentação provendo um diálogo saudável.

Em sequência desta questão, foi lançada uma outra pela professora:
Que tipo de pais se imaginam daqui a uns anos? Esta pergunta gerou algum conflito devido a alguns colegas terem exposto que iriam ser mais rígidos com a filha do que com o filho. A esta resposta foram poucos os que concordaram, defendendo a igualdade de direitos em que a autoridade aplicada de igual modo.














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